segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Lost

Estive preparando um post pra hoje que em muito (tudo) se relacionava com o anterior, mas ontem, navegando pela web, encontrei outro texto meu. Infelizmente, é mais um que se agrupa à uns textos que escrevi em meu primeiro blog (há muito tempo excluído), dos quais perdi a autoria.  Talvez, muito dos leitores não saibam, mas, hesitei muito em criar este blog devido à esses acontecimentos, que, de uma forma ou de outra, me fizeram pensar muito em relação a perdas futuras.
É realmente muito ruim ver textos meus sendo atribuídos à "autores desconhecidos" e até mesmo a grandes autores, como Mario Quintana. Certa vez, induzida pela falta de sono durante a madrugada, estava ouvindo uma rádio, e em certo momento iniciou-se uma narrativa da qual me apropriei de cada verbos/expressões/locuções verbais, me apropriei de cada sentimento... afinal, era o meu texto!Não sei dizer ao certo o que senti, foi um grande orgulho seguido por um desapontamento por não conseguir gritar pro mundo "Ei, esse texto é meu!".
Instalei programas no computador que me ajudariam a recuperar meus escritos (tinha mania de salvar no word o que escrevia no blog), mas, graças ao baixo potencial do programa, ou um fraco hd consegui recuperar pequenos fragmentos. Não sei se existe uma delegacia especializada nesse tipo de caso, mas se existisse, teríamos um grande trabalho pra conseguir recuperar os textos, verificar datas, endereço IP, testemunhas e mais um monte de coisa... todavia, eu estaria disposta mesmo assim!
Um dos fatores que não permite que eu consiga obter os direitos autorais dos textos de volta, é a minha não adesão à redes sociais... Acredito que uma corrente talvez fizesse com que alguns dos meus textos fossem atribuídos a mim, afinal, a rede que fez com que eu me desvinculasse dos meus textos, poderiam -com menos esforço- trazê-los de volta.
Com os pés no chão, sei da enorme dificuldade em conseguir os direitos autorais dos textos, mas, com o coração nas nuvens espero prontamente conseguir ser reconhecida pelo que escrevo, mesmo que isso seja feito através dos textos antigos, ou do meu turbilhão de sentimentos novos transpostos em novos posts.

Eis alguns dos trechos, pequenos fragmentos que restaram de alguns de meus textos, que carrego muito mais em meu coração do que em qualquer outro lugar:

"Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco de
se decepcionar é grande. As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as dela. Temos que nos bastar… nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém. As pessoas não se precisam, elas se completam… não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida."

"Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa, você precisa em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher de sua vida. Você aprende a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente a gostar de quem gosta de você. O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você. No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você."

" Quem nunca mudou com o tempo? Aos poucos você vai deixando de escutar certas músicas, de usar certas roupas, de falar com certas pessoas. Mudar faz parte do ciclo da vida, embora a essência seja sempre a mesma. Quando encontrar um obstáculo grande na vida, não desanime ao passar, pois com o tempo ele se tornará pequeno. Não porque diminuiu, mas porque você cresceu."

"Amor não é se envolver com a pessoa perfeita, aquela dos nossos sonhos. Não existem príncipes nem princesas. Encare a outra pessoa de forma sincera e real, exaltando suas qualidades, mas sabendo também de seus defeitos. O amor só é lindo, quando encontramos alguém que nos transforme no melhor que podemos ser."

"Um dia descobrimos que beijar uma pessoa para esquecer outra é bobagem. Você não só não esquece a outra pessoa como pensa muito mais nela.
Um dia nós percebemos que as mulheres tem instinto “caçador” e fazem qualquer homem sofrer.
Um dia descobrimos que se apaixonar é inevitável.
Um dia percebemos que as melhores provas de amor são as mais simples.
Um dia percebemos que o comum não nos atrai… Um dia saberemos que ser classificado como o “bonzinho” não é bom.
Um dia perceberemos que a pessoa que nunca te liga é a que mais pensa em você.
Um dia saberemos a importância da frase: “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.”.
Um dia percebemos que somos muito importantes para alguém, mas não damos valor a isso.
Um dia percebemos como aquele amigo faz falta, mas aí­ já é tarde demais.
Enfim… um dia descobrimos que apesar de viver quase um século esse tempo todo não é suficiente para realizarmos todos os nossos sonhos, para beijarmos todas as bocas que nos atraem, para dizer tudo o que tem que ser dito naquele momento. Não existe hora certa para dizer o que sentimos se quem estiver te ouvindo não te compreender, não te merecer.
O jeito é: ou nos conformamos com a falta de algumas coisas na nossa vida ou lutamos para realizar todas as nossas loucuras…
Quem não compreende um olhar tampouco compreenderá uma longa explicação."

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