sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Para vivermos plenamente, temos que morrer muitas vezes...

A vida é como um livro escrito todinho a lápis, passamos anos de nossa vida traçando planos pelos quais acreditamos que viveremos da forma mais fiel possível, até que de repente aparece alguma coisa e a gente precisa recorrer a borracha, apagar o que foi escrito e reescrever nossa história da melhor forma possível.
Muita das vezes, precisamos reescrever por motivos felizes, outras, somos forçados a reescrever pois encontramos dificuldades ao longo do caminho que nos obrigam a escolher novos finais.
Ao escrevermos nossa história assumimos o papel de protagonista, mas, de repente, como uma atriz melhor que a gente, aparece a vida, e nos bota no banco, quando percebemos, somos coadjuvantes das nossas próprias histórias, e aí a borracha entra outra vez!
Ao longo da vida, apagamos tanto as páginas de nossa história, que em algumas vezes, de tão gasta, é preciso virar a página, é preciso recomeçar, é preciso imaginar novas histórias e escrevê-las da forma mais bela possível e esperar que a vida seja gentil conosco e nos dê personagens que nos ajudem a construir a nossa trajetória.
Passamos a vida toda traçando objetivos e tentando alcançá-los ou até mesmo, traçando caminhos para descobrirmos um objetivo, e em algum momento da vida, percebemos que o que buscávamos o tempo todo era a felicidade  e para que consigamos vivenciá-la é necessário que se aprenda a viver plenamente e para se viver plenamente, é preciso morrer diversas vezes! É preciso ter papel e grafites gastos! É preciso ter paciência, força de vontade e fé. É preciso assumirmos nossa vulnerabilidade e o papel de escritores permanentes.

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